Smart Cities: Como uma cidade pode se tornar uma?

Smart Cities no Brasil: Como uma cidade pode se tornar uma?

Smart Cities: Como uma cidade pode se tornar uma?

Com a internet das coisas e a computação na nuvem temos uma conectividade que está revolucionando a forma como vivemos em sociedade. Por meio da coleta de dados de tráfego urbano, níveis de poluição e uso de energia as cidades estão se tornando mais eficientes e mais seguras. Nosso país ainda engatinha diante das inúmeras possibilidades, mas já contamos com alguns casos de sucesso que merecem ser mencionados.  
O Canaltech realizou uma entrevista com Jeff Kratz, que é gerente geral de setor público para a América Latina e o Canadá da Amazon Web Services (AWS). Nessa conversa Jeff relata como as startups brasileiras estão usando a tecnologia da companhia no desenvolvimento de Smart Cities. Confira abaixo: 

Canaltech – Qual é o principal case de cidade inteligente brasileira, quais são as tecnologias usadas e como elas afetam a vida das pessoas?  

Jeff Kratz – Muitas cidades brasileiras, de todos os tamanhos, estão caminhando nessa direção com a ajuda dos recursos baseados na nuvem da AWS, trazendo benefícios para a população e aumentando a velocidade com que se tornam Smart Cities. Um exemplo é a Camerite, uma startup brasileira de Joinville (SC) que oferece uma plataforma colaborativa baseada em nuvem para monitoramento de vídeo, permitindo que qualquer câmera DVR ou IP se torne uma câmera de vigilância. Ela foi escolhida, em 2017, para o projeto City Câmeras, em São Paulo, criando uma plataforma de vigilância colaborativa com a ajuda dos cidadãos. Usando inteligência artificial – também baseada na nuvem da AWS -, eles podem identificar padrões de movimento, faces, placas de carros e outros detalhes e oferecer um serviço de monitoramento inteligente. 

Como uma cidade pode se preparar para se tornar uma smart city 

Jeff Kratz – Qualquer cidade pode se tornar uma Cidade Inteligente e estamos vendo os governos municipais percebendo os benefícios de investir na nuvem. Ao adotar a computação em nuvem, eles têm custos de TI mais baixos, mais segurança, velocidade de implementação, poder de processamento e escalabilidade. Mais especificamente, os governos podem se beneficiar da computação em nuvem de muitas maneiras, do gerenciamento de dados às funcionalidades Smart City.

Por exemplo, com Open Data, que disponibiliza informações para o público acessar e usar, e ferramentas IoT, que estão sendo usadas em áreas como como gerenciamento de água, transporte, segurança pública, serviços municipais, infraestrutura inteligente e serviços de saúde. Com a computação em nuvem, qualquer cidade pode se tornar uma cidade inteligente de uma maneira muito mais fácil e rápida. A nuvem permite que as cidades obtenham uma infraestrutura de TI flexível, segura e econômica, com implantação rápida e tempo reduzido entre o início de um projeto e sua implementação.

Além de ter uma tecnologia acessível e fácil de usar com a computação em nuvem, as cidades também podem contar com um incrível ecossistema crescente de startups no Brasil, que cria soluções inovadoras em um ritmo muito rápido. Há muitos que trabalham em estreita colaboração com os governos municipais para desenvolver produtos que usam tecnologias baseadas em nuvem, como IoT, Inteligência Artificial e Big Data para melhorar a vida dos cidadãos e a gestão da cidade. 

Canaltech – O que exatamente a AWS pode oferecer a uma cidade? 

Jeff Kratz – A AWS é a plataforma de nuvem mais abrangente do mundo, com mais de 100 serviços completos de computação. Entre esses serviços, há tecnologias de aprendizado de máquina, inteligência artificial e IoT, usados por governos e empresas para criar soluções que desenvolvem cidades inteligentes. E a AWS está continuamente lançando novos recursos e serviços: somente em 2017, foram 1.430. 

Nós da Bitzen temos a tecnologia e inovação como nossas paixões e acreditamos que é dessa forma que podemos fazer transformações significativas. Conte conosco para ajudar você, sua empresa e sua cidade a incluir tecnologia no cotidiano. 

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Kenes Rakishev